26 de fev. de 2012

Era uma quinta-feira

Não, poderia ser qualquer quinta-feira. Pois todo dia pode ser um dia surpreendente, já que a maioria não o é. Mas, eis que desta vez, foi uma quinta diferente; marquei um compromisso mental de esperar uma ligação. Não esperei com muito afinco, fiquei com medo da decepção. Temos medo dos sentimentos tristes, que desequilibram nossa felicidade. Mas a ligação veio, e com ela a esperança, mesmo que discreta, de me tornar alguém muito especial para outro alguém. Por uma quinta-feira.
Não posso dizer tudo o que sinto nem tudo o que desejo, mas posso dizer como foi. E foi algo mirífico, como devia mesmo ser. Seus olhos nos meus, sua pele na minha, o desenho que fica na memória como que impressa nas retinas, para todos os lados e tempos que olho, sinto o ar me faltar nos pulmões. É um suspiro, uma lembrança. Nada vai fazer com que eu esqueça. Eu esperarei por todas as próximas quintas-feiras e por todos os dias da minha existência. Porém, não com muito afinco...

O caráter singular da língua na Análise de Discurso[1]

Heloisa Cristina Rampi Marchioro [2]             O artigo de Maria Cristina é introdutório, e tem como tema principal falar sobre a...